Traducción al portugués del llamamiento de la LAI por Palestina

A continuación compartimos una traducción publicada por Servir ao Povo.

Anti-imperialistas do mundo, uni-vos!

A Palestina é a nossa causa: juntos venceremos!

Com o 7 de outubro e a heroica luta das forças de libertação nacional da Palestina contra a ocupação sionista, que já dura um ano, não só os genocidas israelenses, mas também os imperialistas, sofreram uma grande perda de prestígio, e o mito do “poder inquebrantável” foi gravemente ferido. Sob as asas dos gigantescos monopólios internacionais e dos imperialistas, especialmente dos Estados Unidos, o Estado de Israel recebeu uma vez mais a “amarga lição” de que “o povo, e o povo, constitui a força motriz na criação da história universal. Aqueles que creem que vencerão a guerra com meios tecnológicos sofreram grandes derrotas ante as massas organizadas que não hesitam em morrer por sua causa em cada momento da história. Embora o Estado de Israel tenha tentado lograr resultados cometendo todos os tipos de massacres e crimes, incluindo genocídio, após o grande choque que sofreu em 7 de outubro, não conseguiu obter quaisquer resultados, seus equilíbrios internos foram abalados, uma grande oposição se acumulou dentro do país, e a bolha de grandeza e invencibilidade militar e tecnológica estourou.

A imagem de invencibilidade do Estado colonialista e sionista de Israel foi aniquilada pelo Dilúvio de Al-Aqsa e pela presente e fortalecida frente de resistência armada para a libertação nacional da Palestina. Para além da rendição imposta pelos Acordos de Oslo, foi um novo começo num momento em que o expansionismo sionista estava “normalizado” e a causa palestina era considerada “acabada”. O Dilúvio de Al-Aqsa destroçou muitos entendimentos estabelecidos e destruiu o status quo que há muito era dado como certo sobre a Palestina. O processo de “normalização”, incluindo o isolamento palestino, chegou ao fim.

A luta anti-ocupação das Forças de Libertação Nacional da Palestina demonstrou a possibilidade de derrota dos fortes contra um movimento débil mas organizado baseado no povo. Esta possibilidade tem uma profundidade instrutiva para todos os movimentos revolucionários e de resistência nacional. Israel é uma enorme potência militar e tecnológica com grande apoio material-militar; mas a gloriosa história da luta de classes provou repetidamente que aqueles que estão determinados na luta por sua causa justa, aqueles que se organizam por essa causa, aqueles que se vinculam corretamente aos povos oprimidos e os tornam parte da luta, apesar de todas as impossibilidades, derrotam as forças que dispõem de grandes recursos. Que a causa palestina vincula-se fortemente aos trabalhadores e povos de todo o mundo, foi e segue sendo comprovado por um massivo movimento de solidariedade em quase todos os países do mundo, rechaçando as mentiras da propaganda imperialista e resistindo à repressão e perseguição policiais.

Em um ano de guerra numa faixa minúscula, o Estado de Israel nem sequer conseguiu chegar aos prisioneiros de guerra detidos pelas Forças de Resistência da Palestina, muito menos alcançar a vitória. O Dilúvio de Al-Aqsa também destruiu as deploráveis teorias apresentas por revisionistas e reformistas em nome da paz, democracia, desarmamento e reconciliação. São as forças armadas das Forças de Resistência da Palestina, os exércitos unidos das forças de resistência, que deterão o Estado genocida de Israel e seus promotores imperialistas. Portanto, é necessário apoiar a exigência justa e correta da libertação total da Palestina, incluindo o direito ao regresso de todos os deslocados e despejados. Levantemos a justa reivindicação pelos plenos direitos democráticos dos milhares de prisioneiros palestinos, abusados e torturados nas masmorras sionistas, que são privados de seus direitos legais como prisioneiros políticos: pela libertação imediata de todos os presos políticos! Hoje, uma vez mais, o povo palestino dá um poderoso exemplo ao movimento anti-imperialista internacional, de que a luta de libertação nacional é uma parte importante da Revolução Proletária Mundial e, portanto, as forças proletárias devem desenvolver-se em seu papel de vanguarda para desenvolver a luta de libertação nacional no caminho da Revolução de Nova Democracia.

O Estado sionista de Israel não pode ser definido sem mencionar o imperialismo. O representante imperialista dos EUA, Joe Biden, afirmou: Se Israel não existisse, os EUA teriam que inventar um Israel. Israel é a maior potência que os EUA têm no Oriente Médio para proteger seus interesses na região”. É mais do que um Estado, é uma “adaga sangrenta” que o imperialismo cravou na região do Oriente Médio e uma personificação do mal que encarna as práticas selvagens dos exploradores e se orgulha disso. É o símbolo da agressão imperialista a nível de Estado. Isto por si só desmascara as mentiras sionistas sobre Israel ser o “Estado dos judeus”; pelo contrário, Israel é o “Estado dos imperialistas” contra os povos oprimidos, incluindo os de Israel; O Estado de Israel é um Estado genocida.

Os momentos de crise cada vez mais profunda do sistema imperialista aprofundam as contradições interimperialistas e tornam necessária a expansão das guerras de agressão contra as nações e povos oprimidos. O único verdadeiro amigo do povo palestino são as massas de milhões de pessoas que, apesar das proibições e da repressão, enchem as ruas com um espírito antissionista e anti-imperialista em todos os cantos do mundo. Contra a dominação reacionária que legitima o isolamento da Palestina e o massacre do sionismo, são as ações independentes do povo que apoiam a Palestina incondicionalmente, pintando “Viva a Palestina Livre” nos muros por toda parte e desfraldando os símbolos da Palestina.

Encontramo-nos num novo processo em que estamos condenados a derrotar todo o imperialismo. O imperialismo é um sistema econômico e político em bancarrota à espera de ser varrido para a lata de lixo da história. Os povos têm braços poderosos para erguer esse gigantesco monte de lixo. É nosso dever fundamental organizar-nos, armar-nos e participar nas lutas pelo poder sem hesitar. Devemos ser plenamente solidários com a resistência nacional palestina, enfatizando, abraçando e defendendo, sem qualquer vacilação, todas as características revolucionárias nela incorporadas. E isso não será apenas solidariedade. Devemos também travar uma luta ativa e aberta em nossos países contra todas as extensões e colaboradores regionais e internacionais do sionismo israelense. Israel é apoiado ou alimentado de diferentes formas por muitos Estados e monopólios internacionais. Como anti-imperialistas, devemos trabalhar para atacar, nos países onde vivemos, as fontes que apoiam e alimentam essa ocupação e massacre. Só poderemos fazer isso acreditando e sendo guiados pelo poder dos povos para vencer no final.

Como Comitê de Coordenação da Liga Anti-Imperialista, convocamos todas as forças revolucionárias, anti-imperialistas e anti-ocupação a apoiar a Luta de Libertação Nacional Palestina e a fazer parte da resistência, custe o que custar. Devemos abraçar a luta do povo palestino oprimido contra o sionismo israelense, um dos aríetes do sistema imperialista, fortalecer a resistência e demonstrar nossa solidariedade com ações concretas. Portanto, convocamos uma campanha internacional de apoio à Palestina, de 7 a 21 de outubro, incluindo dois dias internacionais de ação, 12 e 13 de outubro.

Honra e glória eternas aos mártires do movimento de resistência nacional na Palestina!

Pela libertação total da nação palestina, defender o pleno direito ao regresso de todos os deslocados!

Plenos direitos democráticos para os presos políticos, reconhecimento como presos políticos e prisioneiros de guerra! Libertação imediata de todos os presos políticos!

Viva a luta armada pela independência nacional das Forças de Libertação Nacional da Palestina!

Desenvolver a resistência nacional no caminho da Revolução de Nova Democracia para a libertação da Palestina!

Defender o direito à liberdade de expressão, protesto e associação, abaixo a repressão contra o movimento mundial de solidariedade à Palestina!

Abaixo o imperialismo, abaixo o Estado sionista de Israel! Viva a Revolução!

Comitê Coordenador da Liga Anti-Imperialista
Setembro de 2024

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